Montanha Russa da vida
- Joyce Santos
- 11 de set. de 2015
- 2 min de leitura

A vida tem lá seus altos e baixos. É feito uma montanha russa onde ora a gente tem coragem, ora pensa em desistir.
Ora se sente apreensivo, ora liberto. E vivemos esperando o momento de por os dois pés bem firmes no chão e dizer "agora estou bem", até que a montanha russa começa de novo, e de novo e de novo, e a estabilidade não chega, não se instala, ao contrário parece que fica ainda mais difícil de chegar.
Mas a vida é assim, vive pregando peças para que saibamos o quanto somos fortes ou apenas para que reconheçamos o quanto somos fracos, não é vergonha nenhuma ser pequeno, ser fraco, assumir a fraqueza é fortaleza quando a gente tem tentado ser forte principalmente em meio tanta provação, vivendo uma eterna descida desesperadora da montanha russa da vida.
Somos frágeis. Talvez ainda não saibamos qual é a nossa fraqueza, mas somos destrutíveis e nem todo mundo respeitará a sua fraqueza e a sua pequenez, nem todo mundo vai fazer com que as suas feriadas se curem, algumas pessoas nasceram para colocar o dedo nelas.
Precisamos entender também, que todo mundo tem a sua montanha de sentimentos, e nem todos mostram se estão subindo, descendo, colocando a trava ou tomando coragem para entrar na fila, é preciso mais respeito com as sensações dos outros, é preciso mais certeza nas palavras, elas tem poder tanto para aliviar quanto para ferir, nós temos esse poder, acredito que o mundo seria bem melhor se respeitássemos os sentimentos dos outro, nem tudo é maldade e nem tudo é boa intenção, a expectativa frustra e amor machuca as vezes.
E isso acontece exatamente quando o outro não está no mesmo carrinho que você, na mesma altura que você, na mesma vibe que você. As vibrações precisam ser sintonizadas. O amor acontece na frequência da felicidade solo, e o tom de harmonia do amor é a companhia de ritmos das batidas de dois corações. Não deixe com que um caminho difícil te tire a vontade de tentar, muito menos peça para descer do alto da montanha; Depois da descida, existe um frio na barriga incrível que a gente só sente se um dia tomou a decisão de entrar na fila sem medo do que isso poderia nos causar.
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