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É melhor amar sozinho do que nunca ter tentado amar nessa vida.

  • Joyce santos
  • 21 de out. de 2015
  • 2 min de leitura

​Não posso negar que baixa um frio na barriga sinistro quando vejo o veloster branco parado na porta do meu prédio. É uma sensação de poder incrível saber que a pessoa lá dentro está ali só na esperança de me encontrar.

É muito engraçado isso ne? Porque será que queremos quem não nos quer e somos queridos por quem não queremos? Será que a lei da vida em relação ao amor será sempre essa? Eu ando observando as formas de amor por aí... E vejo com esses olhinhos que Deus me deu, os casais mais lindos sendo infelizes e os casais mais inacreditáveis se dando bem ao ponto de visar casamento e tudo. E vejo os casais homossexuais sendo tão felizes quanto os casais heterossexuais. Vejo o mundo pagar com a própria língua o tanto de veneno que guardam dentro de si.

Voltando ao poder que ser amado nos dá, eu estava precisando sentir isso. Ser o mundo de alguém interessante. O problema é os princípios e desejos diferentes. O problema é o povo a nossa volta. O problema é uma amiga me dizendo que o ama e o problema é que eu amo outro alguém. E eu fico aqui com o coração divido sem saber ao certo o porquê de sentir tudo por quem não sente nada. E não senti nada por quem sente quase tudo. Eu não alimento o amor dos outros, porque não alimentam o meu. Não quero por ninguém na minha geladeira para não ser geladeira de ninguém. É a reciprocidade me lembrando de sua inexistência e fazendo com que eu prefira ficar aqui, na minha cama sábado a noite esvaziando o meu coração daquela quantidade de amor.

E eu não mencionei nem metade dos prestígios e sensações que quem me ama me faz sentir. Porque só o sorriso de quem eu amo faz com que prestígios e sensações não valham de nada e porque é melhor amar sozinho do que nunca ter tentado nessa vida amar

 
 
 

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