Panorâmica
- Joyce Marcolino
- 21 de abr. de 2016
- 2 min de leitura

Ela é intensidade pura, complexidade, frieza e pouca clareza no olhar. É difícil entendê-la logo de cara, tem que ser muito foda. Ele é esperto, já entendeu que a dama é incompreensível, indecifrável, mas ele já a desejada na mesma metida. Quieto, tímido, bem tranquilo, mas com uma sinceridade no olhar que ela sentia, percebia e se apaixonava a cada dia.
Ela tem o sonho do mundo e ele só quer que as coisas se tranquilizem em casa. As divergências começam ali: Ele Corinthians, ela Palmeiras e esse assunto eles preferem nem discutir, saí faísca sabe? E o jogo dá empate.
Ele não acredita no amor, mas acho que é porque nunca amou de verdade. Ela já não sabe mais se acredita, mas sabe que o coração não sente coisas banais. Ele provoca sabe? Quer saber qual é a dela, e ela entra no jogo, mas quando pega fogo, tira o dela da reta.
Eles amam animais, filmes internacionais, mas nos fones de ouvido a diferença é gritante. Ele nas antigas MPB e ela no rock in roll internacional. Mas mesmo com tanta gente no mundo, acho que eles poderiam ser um casal. Daqueles para ninguém nesse mundo colar defeito, para isso acontecer só falta acontecer um beijo.
Virou poema, acho que já é amor, a minha rima não funciona em sentimentos sem flor. Ele não assume, acha que é muito ter aquele olhar, ela até sabe que gosta, mas não consegue acreditar, que de tantos homens por aí, o destino quis ali parar.
Assume vai... O mundo precisa de amores assim, tenho certeza que Deus vai cuidar do que preocupa vocês. Nada nesse mundo morre em um talvez, felicidade é questão de ser, e o tempo é curto pra ser feliz.
Para finalizar, tenta imaginar a seguinte cena: Ela viu um buraco enorme, onde não se encontrava final e perguntou a Deus: Senhor, o que tem lá no fundo? Deus em um lindo suspiro disse: Filha há muitas coisas, mas você só vai entender se pular. Uma coisa posso te garantir, se nada der certo eu prometo que estarei do outro lado.
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