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Tarde demais menino...

  • Joyce Marcolino
  • 10 de jul. de 2016
  • 2 min de leitura

Ele está disfarçando uma tristeza com aquele lindo sorriso que tem, e ela está tentando entender se está dando uma segunda chance para a vida ou errando de novo. Ele está tentando ficar tranquilo, não pensar muito em tudo isso, só que o sorriso dela o visita a noite, o cheiro dela o visita a noite, e ela, ela está feliz sim, mas ainda não sabe se pode caminhar tranquilamente, ainda tem medo de o chão cair, ou de não ter mais forças para andar.

Ele tem outros problemas, ela não enxerga soluções para os dela. Ele ainda tem sonhos, mas descartou o amor dos planos dele. Ela não tem certeza de nada, rainha do pessimismo, morada negativa do medo, sem assumir, claro, ela não assume quase nada. Ele é encantador, e é muito fácil alguém se apaixonar por seu sorrir, ela é a paixão em pessoa: um misto de contradições e controversas. Ele quis e ela também quis. Eu não acredito em destino não, acredito em planos traçados por Deus, e as poucas semelhanças não fizeram com que os caminhos se cruzassem. É como pedisse aos céus que houvesse um dia de 40°C na Rússia em pleno inverno. Talvez não tenha sido tarde demais, talvez simplesmente não fosse para ter sido.

Eu torço para ele e para ela, individual. Quem está de fora não pode imaginar a felicidade somente em conjunto. Talvez ele precisasse prestar um pouco mais atenção a sua volta e ela, ela poderia deixar o sentimento mais a flor da pele. Racionalidade demais faz a gente morrer. Morrer para aventuras da vida que só a adrenalina, só a insanidade permite. Eu queria terminar com uma rima bem pesada, mas se não posso falar de amor, prefiro não falar mais nada.


 
 
 

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