Amor de irmão...

Ele cuidou de mim nas horas que eu mais precisei, ele escutava todas coisas que me faziam chorar por mais bobas que fossem... E ele secava minhas lágrimas.

Ele foi o homem que eu mais confiei por um longo tempo, na qual eu poderia contar para o que fosse.

Em cada ataque de loucura meu por um amor não correspondido ele estava lá, não para me julgar, mais para me apoiar, mesmo que esse amor também fosse do outro lado, um irmão para ele.

Ele estava comigo como meu conselheiro more, como aquele escudeiro maluco, que eu poderia levar para todos os lugares mais inusitados, desde a cafeteria mais próxima, até a comida japonesa mais estranha que encontrássemos.

Ele foi quem me estendeu a mão para rezar desde o Rosário, até uma única ave maria.

Ele me mostrou que existia sim homens de caráter, homens de fé, igual a ele.

Quem estava de fora jamais poderia entender esse cumplicidade toda, jamais houve distinção de gênero, havia respeito mútuo... Sabe, confiança!

Havia amor de verdade, de irmão mesmo, cuidados de como se eu fosse da família dele. Eu sei, difícil de acreditar né?!

Mas é verdade, com ele eu poderia contar desde as bizarrices que eu nunca teria coragem de fazer, até as minhas mais gloriosas conquistas, com ele eu poderia desde não fazer nada em casa com o som no ultimo volume, até assistir o filme frozen no cinema, e morrer de rir.

É sim, eu jamais conseguiria contar a nossa jornada por completo, mas hoje eu já não sei como terminar esse texto....