Você
- Joyce Marcolino
- 16 de fev. de 2017
- 2 min de leitura

E eu que não tinha medo de assumir nada, decidi esconder logo o quanto eu gosto de você. Gosto de quando você se faz minha notificação, gosto de quando, por acaso a gente se encontra, de quando os acasos nos torna semelhantes.
Gosto de quando te vejo em oração, de quando te vejo cantando, falando de Deus, falando de tudo, falando da vida, falando de quem é. Gosto de quando você sorri, aquele sorriso desmonta meus medos, descongela a frieza, e me faz rir junto.
Gosto de quando eu falo de você com Deus, de Deus com você. De quando eu falo de você com as pessoas, de quando eu falo de você para mim mesma... Gosto de quando eu me sinto perto de você, seja numa simples oração, seja no desejo do meu coração de estar perto de verdade.
E eu que nunca tive medo de amar, estou morrendo de medo do meu amor não ser você. Porque nesse jogo de amor e vida eu sei bem o que é perder. É como se mesmo preparando cada coisa, sempre me sobrasse ou banco de reservas ou uma cadeira cativa na arquibancada, para sempre assistir a felicidade dos outros.
E hoje estou aqui, me despindo da minha armadura e me dando a tapa para sofrer de novo caso seja necessário. Porque aprendi que o que não mata, fortalece, engrandece, vigora. E que a gente não escolhe nem nosso nome, quem dirá por quem se apaixonar. Vi que a minha armadura não cobria meu coração e que de todos os presentes que Deus deu ao homem, o mais lindo foi a capacidade de se encontrar em outras pessoas através do amor... E se o meu for você, eis me aqui para viver cada uma das etapas desse sentir.
Nesse jogo eu não quero estar na arquibancada. Quero entrar em campo, havendo chuva ou sol, tristezas ou alegrias, boa ou má fase, e jogar junto com você. Porque a vida imita a arte e a arte imita a vida e não interessa para quem eu já fiz rima, hoje eu decidi que quero rimar com você.
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