Ah, o amor...

Olha quem está conseguindo escrever sobre o amor de novo, quem diria... Nunca pensei que seria tão difícil, mas, vamos lá né? Porque aprendi que o que não mata certamente fortalece, e amor é ser forte, amor é ser livre, amor é ser verdadeiro.

Acredito que o amor seja uma corda bamba que eu tive que aprender a andar nessa vida. Uma porque o amor está sempre presente nas coisas mais simples, nos gestos mais delicados e nos detalhes que mais fazem a diferença e por mais que seja difícil amar e assumir que se ama, eu sempre fui a maior das reféns do amor.

Tem como amar um sentimento? Eu acho que amo o amor. Essa necessidade de amar alguém e de se sentir amada sabe? O amor que faz coisas diferentes não importarem muito. O amor que torna o egoísmo inexistente, que faz a frieza ser quente... Eu não trocaria toda riqueza do mundo por uma vida sem amor.

Amor também é paciência, tranquilidade e compaixão. Amor também é deixar ir, deixar pra lá, deixar quieto, deixar... Amor também é ir embora, dobrar os joelhos, esconder lágrimas, ocultar fatos desagradáveis. Amor também é uma marmita feita, uma roupa passada, uma rosa arrancada do jardim do próprio prédio. Amor também é um abraço forte, um olhar desconfiado, um beijo roubado ou até mesmo um beijo guardado, por falta de coragem de se dá.

Amor é aquilo que a gente faz que nunca se imaginou fazendo. Amor é um beijo na ferida, um carinho na alma, um presente de Deus. Amor é acaso, coincidência, destino, pretensão. Amor é certeza, confiança no escuro. Amor é a cereja do bolo da vida; que mesmo pra quem não gosta de comê-la, concorda que deixa a arte mais colorida. Amor é flor regada que germinou o bem. Amor é “que assim seja”. Amor é falta de ar, frio na barriga, gol aos 45. Amor não tem nada vê com sorte, amor é energia e só consegue falar de amor quem é um amante inconstante dessa loucura que a gente chama de vida.